"Não...nada de amor inverso
Desses que nos tira o sono
Ou que ocupa por inteiro nossas mentes.
Nada de canções que relembram momentos
Chega de saudades intensas, cartas ou poemas.
Chega de tantas questões e dilemas
De sentimentos tão carentes
Que se rastejam e clamam sem saber pela solidão.
Que reine agora um amor esquecido
Irônico, ácido e sem motivos.
E quando a claridade triunfal dos desejos
Revelar novamente o que nos foi permitido
Que sejamos cruéis e não meros iludidos!
Que o amor não seja um erro
Palavra ou suicídio..."
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