Encontramos muitas vezes na vertigem do silêncio a verdade dos nossos próprios atos. Semeadores de ilusões, atores no discurso e nos mais evidentes sorrisos, tentamos ir além vomitando ideias que se sustentam em nossas frágeis aparências. E tão vulgar quanto os nossos vícios, as palavras que julgamos preciosas, nos aprisionam. Transportam para nossa consciência já desgastada diversas angústias, e o que parecia ser o bastante torna-se meramente pouco.
Defendendo Castelos em ruínas, sem nenhuma proteção, como soldados cercados de armadilhas exigimos mais daquilo que nunca oferecemos.
Defendendo Castelos em ruínas, sem nenhuma proteção, como soldados cercados de armadilhas exigimos mais daquilo que nunca oferecemos.
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